23.12.13

3 Capitulo-Conflitos

Bom dia pessoas, já acordaram ou viram zumbis movidos a sono?
Bem vocês devem estar me perguntando o que faço de pé tão cedo se até antes de ontem todos sabiam -pelo menos quem me acompanha no face- que eu ia dormi por cerca das 6 da manhã e acordava quase 12. Bem, eu estou acordando cedo porque sou obrigada, e eu já disse, se amanhã me acordarem novamente irei matar alguém! Estou num mal-humor danado! Mas como eu sou boazinha, eu vou fingir que estou feliz da vida, e trazer para vocês o segundo capitulo da fic It´s... My Destiny?!
Bora

∞ CAPITULO 3 ∞

Conflitos

- O quê? - perguntei

- Nós esquecemos...

- Esquecemos o quê? - perguntei farta pela demora.

Ele virou-me rapidamente, fazendo-me ficar frente a frente com ele. Ele segura em meu queixo e inclina levemente minha cabeça, e foi se aproximando cada vez mais de mim.  Eu fechei meus olhos, nervosa, pensando que ele iria me beijar, mas que nada, ele morde novamente minha orelha.

-Desgraçado! De novo não! - gritei furiosa.

-Você tinha que ter visto sua cara. Você estava realmente ansiosa pelo beijo, certo? - perguntou ele provocando-me.

-N-n-não! Eu não e-e-estava não! - respondi gaguejando, corada de vergonha.

-Sei... Mas é verdade, esquecemos algo. - disse ele sério.

-O quê? - perguntei já preparada para outra brincadeira

-Escola. - respondeu ele.

-E daí? Eu to a fim de tomar um sorvete hoje ao invés de ir à aula. - exclamei despreocupada.

-Você realmente acha que vai cabular aula comigo aqui? - disse ele em um to autoritário.

-Sim! - respondi pondo sua autoridade para baixo.

-Maldita – resmungou ele - Se duvida tanto assim de mim – disse ele colocando-me em seu ombro - Você vai se arrepender.

-Espera, para onde você esta me levando? - perguntei debatendo-me.

-Para a banheira. Você vai para a escola! - disse ele levando-me ao seu quarto.

-Eu não quero! Me larga, me larga! - reclamava debatendo-me.

-Larga a mão de ser chata. Vamos pare quieta.

-O desgraça! Apareceu outro achando que pode mandar na minha vida! - gritei furiosa.

Mas de nada adiantou meus esforços. Matheus levou-me ao seu quarto, que era simplesmente gigante. Já dentro de seu quarto, ele me soltou, entregando-me algumas coisas que eu usaria no banho. Como toalha, shampoo, sabonete. Eu olho para sua cara e viro o rosto emburrada. Não demorei muito tempo no banho. Sábia que ele iria me fazer ir á escola de um jeito ou de outro, nem se tivesse que me amarrar e colocar-me dentro de um saco.  Me disperso dos meus pensamentos quando saio do banheiro e vejo Matheus sem blusa.

-Oh meu deus! Ele tem, ele tem... Ele tem tanquinho! - pensei arregalando meus olhos.

-O que foi se apaixonou por mim? - perguntou tendo proveito de minha reação.

-Errado! Vamos logo. - disse eufórica.

Então ele coloca sua blusa, e vamos à escola. Fiquei toda torta, aquele maldito me fez correr com o pé manco! E como de costume, por minha culpa atrasamo-nos.

-Licença... - pedimos em um uníssono ao professor, entrando na sala.

-Senhorita Bergmann, como sempre se atrasando. Você fica ai fora, Matheus entre antes que eu mude minha decisão. - ordenou o professor de japonês.

-Eu não irei entrar sem ela! - desobedeceu Matheus.

- Você é bem imprudente não é mesmo?! Seguiu-a ontem, cabulando aula, e hoje você simplesmente chega atrasado e pensa que pode ir contra um professor? – gritava o professor irritado- Essa menina, não é boa companhia, ela é bem esperta, não deixe levar pelo o que ela faz ou diz. E você senhorita “Pica-Pau”, não influencie esse garoto! - repreendeu-me o professor de japonês apontando um giz para mim.

-Ora, ora, muito obrigada Sr “Cabeça de Tomate”, estou lisonjeada. – respondi fazendo-o provar do próprio remédio. Ele era careca e quando se enfurecia ficava vermelho igual a um tomate, era bem divertido torrar o saco dele com isso. Mas devido à repreensão do diretor fui obrigada a parar de usar o apelido- Math, não se preocupe, eu irei o esperar lá fora, esse velhote já esta me dando nos nervos. - disse abrindo a porta.

-Ora sua...

-Ah, professor torça para eu não resolver lhe denunciar para o conselho estudantil  por  insulto e desrespeito ao aluno. - disse saindo da sala.

-Espere! Você não ira sair da sala. Professor eu mesmo irei falar com o diretor se você não a deixar entrar. E por favor, desculpe-se com ela. - disse Matheus furioso, puxando-me para dentro da sala.

-Desculpe-me. Agora entrem! - disse o professor como cara de receio.

Matheus puxa-me pelo braço até a cadeira, e sentei-me. Matheus sentou-se atrás de mim, conforme foi dado seu lugar, abaixando sua cabeça e ficou mexendo em meus cabelos. Clara e eu começamos a conversar sobre a atual situação, e a matéria que eu havia perdido ontem, foi quando percebemos que havia um bilhetinho “prá lá e prá cá”. De início estranhamos, e ficamos confusas por um bom tempo, até que resolvi perguntar sobre o bilhete.

- O que será que tem no bilhete? - perguntei.

-Não sei, mas tenho um breve ressentimento quanto ao bilhete. - disse Clara olhando-me confusa.

- Com certeza deve ter sido pelo incidente desta manhã com o professor, ai deve estar achando que estamos saindo. -Matheus intrometeu-se na conversa.

- Duvido! - respondi com tom de deboche.

- A é? Quer apostar quanto? - ele levantou ficando frente a frente comigo, fazendo um enorme estrondo com a cadeira chamando a atenção de todos.

-Eu não quero apostar nada, eu estou certa! - disse voltando a desenhar.

-Então é assim? Se você não vai escolher eu escolho. – disse ele forçando-me a olhar para ele - A aposta vale um beijo. - ele completou soltando meu queixo.

-Ei! Espere! Nem pen...

Ele interrompeu-me fazendo um rápido sinal de silêncio, e vai até a carteira de Lucy, e retirou o bilhete que esta em seu estojo. Ele nem sentou, e dá uma olhada rapidamente no bilhete, dando uma risada vitoriosa, e me entrega o bilhete.

-Impossível. - exclamei pasma.

-O quê? O que houve?
-Ei! Já não basta os dois chegarem atrasados, agora querem tumultuar minha aula?! - reclamou o professor.

Eu lia e relia o bilhete, e ainda não estava acreditando que teria que beija-lo. Não, pior eu não acreditava que o prêmio seria esse! Pensei, pensei, eu sábia que ele iria me fazer de um jeito ou de outro o beijar, então tive uma ideia de “desaparecer”, assim não teria que beija-lo.
Quando terminou as aulas, e chegou o intervalo, não pensei duas vezes, simplesmente sai correndo antes que alguém viesse tentar me parar. Eu conhecia cada fendazinha daquela escola, eu sempre fui de aprontar, obvio que deveria saber aonde me esconder para os “velhotes” não virem atrás de mim. Por mais obvio que fosse decidi me esconder no terraço, poucos tinham acesso àquela área, mas  eu tinha aquela chave, no mês passado roubei a chave da porta, para poder ficar em paz, até hoje eles não sabem aonde esta a chave, ou até sabem, mas nem vão tentar recupera-la.

-Penso... Será que um dia esse coração frio e odioso, que chora todos os dias, voltará a sorrir novamente? - pensei deitando-me naquele chão frio- Só torço, para que meus pensamentos não sejam revelados.

Apesar de não parecer, eu sou bem mais triste do que pareço, todas as noites, choro pelos meus pais, pelo meu irmão, por estar sozinha, pela situação que eu passo, tanto na minha vida quanto na escola. Várias vezes já pensei em tirar minha vida... Mas tem algo que me impede toda vez que esse pensamento me vem á mente, as ultimas palavras de meu irmão me atormentam, e decido continuar vivendo, não só por mim, mas pelo meu irmão também. Talvez realmente, conhecendo pessoas novas, pessoas que se importam comigo, eu poderei mudar esse pensamento, e viver em paz. Meu maior e mais preocupante pensamento naquele momento, não era o fato de eu estar sozinha, o meu problema era Gregori e Diogo.

-Como era previsto... Impossível alguém apaixonar-se por mim. Sou estranha, minha personalidade, meu físico, meu passado, meu presente, tudo é confuso, tudo é problemático. Ninguém iria querer um fardo como eu.

O sinal bate, como aquele maldito som, aquele som aborrecedor que me lembrava que teria que enfrentar mais 3 aulas pela frente. Voltei correndo para sala na tentativa de chegar antes deles, mas foi ao contrário, eu coloquei o pé dentro da sala, Matheus prendeu-me contra a parede e olhando para mim seriamente perguntou “Por onde andou?”. Olhei para Matheus e logo tive uma brilhante ideia. Peguei um pequeno pedaço de papel que estava na mesa de Alice e tirei a caneta de sua mão, e comecei a escrever. Matheus com cara uma cara irônica, como se estivesse tirando sarro de mim, só com aqueles seus olhos verdes e seu sorriso sarcástico, sim ele parecia se divertir com minha correria para escrever algo no papel.
   Eu estava na enfermaria, deu-me de repente uma dor de garganta, e decidi que era melhor ir lá, e por fim descubro que estou sem voz. A enfermeira disse que pode ser laringite.
                                                                                                                                                       ┘
-A então é isso? Que estranho dar laringite de uma hora para outra, não é? –Disse ele.

E Matheus caminhou até sua carteira. Depois de sentarmos, ele segura meu cabelo para longe do pescoço.

- Saiba... Eu sei ser “malvado” também. É melhor não estar mentindo para mim. - sussurrou ele em meu ouvido, fazendo-me arrepiar inteira.

Quando deu a segunda aula pós o intervalo eu já havia me esgotado de ouvir aqueles professores rabugentos reclamando. Então como de costume, retirei-me da aula sem nada a dizer, e fui embora para casa, e como sempre ninguém parecia surpreso, exceto por Clara e Matheus, que se surpreenderam quando eu caminhava para fora da sala. A caminhada para casa teria sido tranquila se eu não tivesse com a cabeça nas nuvens e tropeçado em uma pedra. Sem muito que fazer levantei, e fui ver o “pequeno” estrago.

-Minha nossa! –Exclamei surpresa com tamanho machucado e rasgo que havia na minha perna- Tenho que pres-

-Prestar mais atenção por onde anda -Um garoto ruivo completou a frase que foi interrompida pelo mesmo-  Você é bem desastrada. -Comentou o garoto tirando de seu bolso um pequeno lenço.

- É eu sei - Respondi ao comentário do garoto- Obrigada- Agradeci aceitando o lenço.

-Não há de que. - disse o garoto logo partindo.

-EI! Quem é você?! - gritei para o ruivo que acenava de longe.

O menino nada respondeu apenas continuou andar. “Estranho” era esse meu pensamento naquele momento. Aquele dia não parava de ficar mais estranho, primeiro eu durmo na casa de Matheus, depois o professor quase nos comeu vivo, estava fugindo de uma aposta que eu nem havia aceitado, e agora este menino ruivo. Quando cheguei em casa, troquei-me e fui assistir CSI, eu adorava filmes de terror e casos policiais, não perdia um se quer.

-Droga esqueci a bolacha. - disse levantando-me do sofá.

Dá cozinha eu ouvi barulho de alguém batendo na porta estranhei de início, minha avó havia instalado campainha em casa, porque a pessoa não a toca? Curiosa, caminhei até a porta principal, e a abri.

-Droga. - resmunguei vendo aquela alta figura de pele pálida.

-Então a voz voltou vossa alteza?

Bem, boa leitura para você que não quis ler a fic pensando que eu ia falar algo aqui em baixo. Vai lá ler seu preguiçoso!

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